Que estranha forma de viver,
quando se opta pelo comodismo em vez da felicidade,
quando não se dá valor ao que se vai perder,
e se segue uma vida sem qualquer cumplicidade.
Que estranha forma de amar,
quando não se mostra o que se sente,
quando não temos a quem chamar
sempre que o nosso amor esteja ausente.
Que estranha forma de estar,
quando queremos e nada fazemos,
quando queremos agarrar
e nos detemos.
Que estranha forma de mostrar
a verdadeira essência do nosso ser,
a quem um dia se disse amar
e com quem se fez planos para viver.
(Mafalda)