Há quem goste da minha poesia,
há quem não pare de a ler...
Nem eu própria sabia
que ainda me lembrava de como a escrever.
Escrevi durante muitos anos,
sempre que sofria desenganos,
mas poeta nunca vou ser,
limito-me a escrever.
Sempre tive facilidade
em encher folhas em branco.
Prosa não gostam de ler,
temos pena... mas não paro quando arranco!
(Mafalda)