Horizontes longínquos
com uma beleza estonteante,
amores profícuos
que se tornam desesperantes.
Não escolhemos de quem gostamos,
frase feita muitas vezes dita.
Mas a realidade é que aqui estamos
a suportar esta desdita.
Sentimentos desgastados
que tentamos esconder,
ficamos esgotados
e sem nada que fazer.
O querer e não ter,
o sonhar e depois acordar...
Porque temos sempre de sofrer?
Porque não nos conseguimos realizar?
Não faz sentido estar infeliz,
sabendo que há correspondência.
Todo o mundo diz
que para viver não é preciso nenhuma ciência.
Volta, meu Querido,
volta para o teu lugar.
Odeio o tempo perdido,
em que não te posso amar.
(Mafalda)