Se um dia te cruzares comigo,
não faças como se não me conhecesses.
O que mais me custa, é que nunca imaginaria,
que tu um dia me esquecesses.
Seguiste em frente, à tua maneira,
abdicaste de todos os teus sonhos,
eu queria a sombra daquela oliveira,
mas depois da apanha os ramos ficam tristonhos.
Não me faz sombra nem me protege,
das imensas agruras desta vida.
A tua cabeça é que rege
e obrigou-nos a uma despedida.
(Mafalda)