Dei-te as chaves do meu coração duas vezes,
em duas alturas bem distintas no tempo.
Dei-te as chaves da minha casa duas vezes,
e em ambas te tentaste remeter ao esquecimento.
De que te adianta fugires,
de uma realidade sempre presente?
Está na altura de assumires
tudo aquilo que o teu coração sente.
Aos céus faço um apelo,
um pedido de que te encontres.
Tens de acabar com o teu flagelo
e fá-lo depressa antes que tombes.
Tombar no sentido de enlouquecer,
porque sem amor não se consegue viver!
(Mafalda)