Regressei ao meu quotidiano,
à vidinha que tanto me apraz,
não tenho qualquer novo plano,
o que vier a seguir tanto me faz.
Voltei ao meu porto seguro,
à casa que me dá tanta serenidade,
nada de novo auguro,
em cada dia que passa aumenta a minha simplicidade.
Sou o que sou sem qualquer subterfúgio,
sem pretensões do que poderia ambicionar vir a ser,
encontro nesta qualidade o meu refúgio,
gosto do que sou e não me quero perder...
(Mafalda)
