Dias de vinte e quatro horas começam a ser curtos,
não tenho conseguido arranjar tempo para escrever,
chego a casa já noite escura,
cansada, exausta, prestes a desfalecer.
Mas depois ando na rua,
com versos a pairar à minha volta,
saio com o sol, entro com a lua,
e as rimas perdem-se na azáfama louca.
Hoje roubei o tempo ao dia,
não vou permitir que nada me distraia,
vou tentar recuperar a minha magia,
vou aqui ficar até que a noite caia...
(Mafalda)
