Tu és um lago,
onde a água não se movimenta.
Tens um sentimento vago,
que pode virar uma tormenta...
Resides em águas muito escuras,
nas quais não consegues nadar.
Tudo o que tu procuras,
tens aqui, no teu Lar.
Eu sou o ramo,
ao qual te vais agarrar.
Sou eu que te chamo,
para não te deixar afogar.
Areias movediças
cobrem a margem do lago.
Apesar de todas as injustiças,
não te nego o meu afago.
(Mafalda)
