"Imaculada" devia ser
o meu nome do meio,
mas aqui permanecer
não faz parte do meu anseio.
Deixo a imaginação trabalhar,
sonhadora sempre fui,
se a ilusão me faltar
a escrita já não flui.
Devaneio entre estados,
quer durma ou esteja acordada,
peguei em todos os meus bocados
e comecei a reconstruir a minha estrada.
Não sei onde me leva,
se para longe ou para perto,
se alguém me der uma achega
chegarei ao fim deste deserto.
Terrenos áridos ficaram para trás,
começam a aparecer sinais de vida,
sonhar... tão bem faz,
deixei de me sentir perdida!
(Mafalda)