Isto de escrever sempre em verso
tem muito que se lhe diga,
tenho o meu pensamento disperso,
parece que estou numa cantiga.
Lengalenga constante,
que em nada muda, em nada varia.
O assunto predominante
és tu, só podia!
Tu que consomes
cada bocadinho do meu ser,
tu que me preenches
e me queres sem mo dizer.
Um dia pode ser que leias isto,
e até pode acontecer que te surpreenda,
enquanto puder eu resisto,
mas quando regressares será a minha prenda.
Podes por aqui ver,
o tempo infinito que penso em ti,
e quando não estou a escrever,
acredita que continuo a sentir...
(Mafalda)
