Quiseste-me libertar,
quiseste que eu voasse para longe de ti.
Deste-me asas que nunca usei.
Entregaste-me ao vento
não ouviste o meu lamento.
Empurraste-me para longe
da única forma possível...
Desprezando-me, ignorando-me!
Quiseste convencer-me que acabara...
Como se isso fosse credível,
...Amando-me!
Mas as asas que não usei trouxeram-me de volta,
de volta ao sitio de onde nunca saí,
eu para ti sempre vivi!
Fazes-me falta!
(Mafalda)
