"Perante uma catástrofe iminente, passamos por cinco fases diferentes:
Negação – a situação não é levada a sério. A dimensão do sofrimento é tal que afastamos totalmente esse cenário;
Raiva – quando finalmente tomamos consciência da situação, cresce em nós um sentimento de injustiça ("eu não mereço isto!") que provoca uma fúria que dispara em todas as direcções e sentidos;
Negociação – perante a evidência de que a raiva não é solução, o instinto de sobrevivência orienta-nos para uma estratégia em que oferecemos (tudo) o que estiver ao nosso alcance para obter mais algum tempo ou condescendência de quem supostamente tem o poder (o agressor, Deus, ou o destino, para quem acreditar nestes últimos);
Depressão – falhada a negociação, entramos num estado de prostração marcada que se caracteriza pela perda de energia e de interesse por actividades habitualmente percepcionadas como agradáveis;
Aceitação – compreendemos finalmente que não há nada a fazer, encarando com resignação o que nos está reservado."
(Elisabeth Klüber-Ross)