O pobre Cupido foi atacado,
por quem não quis aceitar o amor,
o pobre Cupido caiu e permaneceu deitado,
e perdeu todo o seu fulgor.
Tentou por duas vezes impor a sua vontade,
na segunda, quase, quase conseguiu,
mas mais uma vez, na hora da verdade,
o seu eterno Amor novamente fugiu...
O pobre Cupido isso não esperava,
foi totalmente apanhado de surpresa,
deixou de ter o retorno desejado
e não estava preparado para jogar à defesa.
Pobre Cupido que andou à deriva,
sem saber que opção tomar,
isolou-se da sua habitual comitiva,
e sozinho deixou-se ficar.
Mas um dia decidiu avançar,
decidiu criar forças e partir,
mal sabia o Pobre Cupido,
o que estava para vir...
Com toda a confiança,
seguiu sem sequer olhar para trás,
deixou de ter esperança,
mas foi apanhado... e zás.
A sua seta transformou-se numa arma muito fria,
que se instalou sem ele dar por nada.
A sua eterna paixão, afinal tinha sido muito fugidia
e o Pobre Cupido já nada esperava...
(Mafalda)